
Primeira edição do Festival de Cinema de Portimão homenageia história e identidade da cidade
25-09-25
Portimão celebra a sua ligação histórica à 7ª arte com a realização da primeira edição do Festival de Cinema de Portimão, que terá lugar entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro de 2025, no TEMPO - Teatro Municipal de Portimão, sempre às 19h00.
O programa desta primeira edição contempla seis curtas-metragens, um documentário e um filme biográfico, todos com uma ligação temática à cidade, pela sua geografia, pela sua cultura ou pela sua memória coletiva.
Ao longo dos quatro dias de festival, o público terá oportunidade não apenas de assistir às exibições, mas também de participar em momentos de diálogo com realizadores e elementos das respetivas equipas de produção, que estarão presentes para partilhar processos criativos, responder a questões e aprofundar as temáticas das obras apresentadas.
A sessão de abertura, a 30 de setembro, será marcada pela exibição de duas curtas-metragens de Carolina Ventura, “Elise” e “O Diário de Elena”, a que se seguirá “Boca Cava Terra”, de Luís Campos, numa noite moderada por Carlos Café.
No dia seguinte, 1 de outubro, o destaque vai para o documentário “A Revolução dos Cravos e a Criação da 2ª República Portuguesa”, de Franco Charais, com realização de Paulo Henriques, obra que recupera testemunhos fundamentais sobre o processo revolucionário e a consolidação democrática em Portugal, numa sessão moderada por João Ventura.
No dia 2 de outubro, a programação traz três curtas-metragens: “Impío”, de Alexandre Bentes, “A Carga”, de Igor Silva, e “Última Hora”, de Ricardo Guerreiro, numa noite novamente moderada por Carlos Café.
O festival encerra a 3 de outubro com a exibição de “Clandestina”, documentário da realizadora Maria Mire que recupera a história de Margarida Tengarrinha, artista e resistente antifascista que viveu na clandestinidade por convicção política, numa reflexão sobre memória, resistência e atualidade, moderada por João Ventura.
As obras em destaque refletem a diversidade de abordagens cinematográficas e a força das narrativas que, direta ou indiretamente, se cruzam com Portimão. Desde histórias íntimas, como em “Elise”, onde uma curadora regressa à cidade e se confronta com memórias adormecidas, até à dimensão política e histórica de “Clandestina” ou do documentário sobre a Revolução dos Cravos, o festival propõe-se ser não apenas um espaço de fruição cultural, mas também de debate, reflexão e diálogo entre criadores e público.
Com este novo evento, Portimão assume-se novamente como cidade de cinema, celebrando um passado marcante, reconhecendo os seus protagonistas e afirmando-se como ponto de encontro para cineastas, estudiosos e amantes da sétima arte.
A entrada é gratuita, mediante levantamento prévio de ingresso na bilheteira do TEMPO.
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