Skip to main content

Estreia de “É e não é” e Mostra Escolar de Artes do Espetáculo animam o TEMPO

29-04-25

O mês de maio promete ser um verdadeiro palco de emoções no TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, com uma programação dedicada ao teatro que junta profissionais e jovens talentos, num convite aberto a toda a comunidade, especialmente crianças, jovens e famílias.

Estreia de “É e não é”, pela companhia Cepa Torta – 3 de maio

A abrir o mês, no sábado, 3 de maio, às 19h00, a companhia Cepa Torta estreia a peça “É e não é, ou a verdadeira história dos guardas que prenderam Antígona”, do encenador e dramaturgo Miguel Maia.

Num cenário onde tudo parece e nada é, esta instalação-teatral inspirada em textos de Hannah Arendt e Fernando Savater e na “Antígona” de Jean Anouilh mergulha o público numa cidade surreal, onde se questionam dilemas, escolhas e complexidades do mundo atual.

Os bilhetes custam 8 euros e estão disponíveis online em tempo.bol.pt ou na bilheteira do TEMPO.

Mostra Escolar de Artes do Espetáculo – 8 a 30 de maio

Ao longo de maio, o TEMPO recebe a Mostra Escolar de Artes do Espetáculo, uma celebração do talento jovem e da expressão artística em contexto escolar. Entre os dias 8 e 30, quatro agrupamentos do concelho apresentam no Grande Auditório o resultado de meses de trabalho criativo.

Este projeto artístico-pedagógico, já uma referência cultural local, envolve professores, alunos e a comunidade, cruzando teatro, música, literatura e movimento. Com sessões para escolas e público geral, a mostra é uma oportunidade para descobrir a sensibilidade artística das novas gerações.

As peças para público geral acontecem todas às 19h00 no Grande Auditório do TEMPO e têm um valor de 3,50 euros. Os bilhetes podem ser adquiridos online em tempo.bol.pt ou na bilheteira do TEMPO.

9 de maio – “A Ponte” | Agrupamento de Escolas Júdice Fialho

O agrupamento Júdice Fialho estreia-se nesta edição com a peça “A Ponte”, uma criação original que convida à travessia – real e simbólica – entre margens, ideias e experiências. Dividida em três atos, a peça acompanha um grupo de crianças que, ao longo da sua jornada, explora o valor da união, da amizade e da imaginação.

Sete pilares – representando as colunas da ponte sobre o rio Arade – sustentam as histórias destas personagens, que brincam, dançam, cantam e reinventam o mundo a partir do palco. Uma proposta sensível e cheia de frescura, onde a linguagem cénica se cruza com o universo infantil de forma poética e encantadora.


16 de maio – “O Leão da Ilha” | Agrupamento de Escolas da Bemposta

Nesta segunda proposta da mostra, os alunos finalistas do curso profissional de Intérprete/Ator/Atriz do Agrupamento da Bemposta apresentam uma adaptação da obra “O Leão da Ilha”, escrita por Marcelo Jardim e Leandra Vital, agora em versão portuguesa.

A peça fala, de forma simbólica, sobre a força interior que existe em cada um de nós. Um leão representa o instinto, a coragem, a vulnerabilidade e o sonho, refletindo o que somos e o que gostaríamos de ser. Seis jovens atores multiplicam-se em mais de vinte personagens, numa encenação complementada por um coro de alunos e professores músicos convidados.


23 de maio – “O dia em que nasci” | Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes

O Teatro da Caverna, do Agrupamento Manuel Teixeira Gomes, apresenta “O dia em que nasci”, um tributo a Luís de Camões, no ano em que se assinalam os 500 anos do nascimento do poeta maior da língua portuguesa.

Partindo da obra e da figura multifacetada de Camões, o espetáculo propõe uma viagem imaginária entre o passado e o presente, lançando a pergunta: “Quem seria Camões se vivesse no nosso tempo?”


30 de maio – “Raiz de um Povo” | Agrupamento de Escolas Eng. Nuno Mergulhão

A Mostra encerra com o musical “Raiz de um Povo”, uma produção que envolve alunos do Pré-Escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Agrupamento Nuno Mergulhão. Através de um roteiro imaginário que percorre o país de norte a sul – e também as ilhas – o espetáculo celebra a riqueza cultural, histórica e simbólica de Portugal.

Tradições, lendas, romarias, figuras célebres e curiosidades regionais ganham vida em palco num formato dinâmico e visualmente apelativo, que valoriza as raízes e convida a um reencontro com a identidade coletiva de forma lúdica.