
Sérgio Godinho apresenta "Como se não houvesse amanhã" na Biblioteca Municipal
Cantor, compositor, escritor, ator (de teatro e cinema), Sérgio Godinho é, para citar uma das suas canções clássicas, o verdadeiro “homem dos sete instrumentos”, contando com uma carreira artística de invejável longevidade que se prolonga há mais de 50 anos de modo intocável.
Começada com “Os Sobreviventes”, seria redutor destacar um título da sua vasta discografia de discos de estúdio e ao vivo. E ainda, para crianças, “Os Amigos do Gaspar”, a peça “Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles”, “A Caixa” ou “O Pequeno
Livro dos Medos”, entre outros. Editou ainda o livro de poemas “O Sangue Por Um Fio”, o de crónicas “Caríssimas Quarenta Canções”, o livro de contos “Vidadupla” e os romances “Coração Mais Que Perfeito” e “Estocolmo”, constando ainda no seu currículo variadíssimas colaborações literárias e musicais. Quarenta das suas letras foram também “revistas” por outros tantos ilustradores no livro “Sérgio Godinho & As Quarenta Ilustrações”. Publicou em Janeiro de 2018 “Nação Valente”, o seu 18o trabalho discográfico de estúdio, e, no final de 2020, “Ao Vivo No São Luiz”, registo efetuado em parceria com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. No final de 2021, juntou a poesia à fotografia em “Palavras são imagens são palavras”. Recentemente, uma versão revista e atualizada do seu songbook chegou aos escaparates com o título de “75 Canções”, reunindo partituras, letras e cifras.
No início de 2024, publicou o seu terceiro romance “Vida e morte nas cidades geminadas”, afirmando o seu percurso na escrita ficcional. Também 2024 associou-se à passagem do quinquagésimo aniversário sobre a revolução dos cravos e concebeu o espetáculo “LIBERDADE25”, uma viagem musical pelo seu acervo único de canções que se confunde com a banda sonora do quotidiano português das últimas cinco décadas.
Mantém a sua atividade sendo presença assídua em palcos, festivais literários, bibliotecas e noutros eventos culturais. Em 2025, uma nova publicação literária, o livro de contos “Como se não houvesse amanhã.
A obra será apresentada na Biblioteca Municipal de Portimão pelo gestor cultural Paulo Pires, detentor de um percurso profissional de mais de 20 anos, nas áreas da cultura, artes e criatividade.
Sinopse da obra
Há uma arquiteta que quer matar o seu chefe e que acaba por, em simultâneo, procurar o suicídio. Amantes que veem o tempo esgotar-se e resolvem apostar tudo num último lance, perigoso e desinteressado. Atores que querem representar o derradeiro papel de glória, consagração e celebridade. Um rapaz que miraculosamente se transforma em anjo para enfrentar o vazio. Duas mulheres que se amam para lá da morte e da solidão. Um homem que quer experimentar o auge do prazer em jogos sadomasoquistas. Mas também antigos amantes que se reencontram para se salvarem e perderem num só dia fatal. Um surfista que fica tetraplégico a quem a namorada encontra um sentido para a vida e para fugir da morte. Uma solitária que vive numa cidade de província e se prepara em silêncio para a última jornada. Noctívagos que acabam por não resistir ao cansaço e à exaustão final. Um camionista que deixa para trás a amante numa cidade longínqua. Almas devoradas pela doença do ciúme e não encontram cura. Voadores de parapente que experimentam a vertigem de ver a Terra a partir de um céu luminoso demais. Estas personagens enfrentam o desalento e a dificuldade de viver em circunstâncias singulares, a quem sempre se exigem decisões difíceis. São almas que esvoaçam como borboletas diante do fogo.
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